JACOB JR, MY JEWISH WORLD. La Déshumanization du Système Concentrationnaire



Shalom! World. Never forget!
O homem está diretamente ligado ao desafio existêncial, o qual, o levou a desenvolver técnicas que tornassem a sua preservação soberana. A criação de novos métodos que fossem capaz de aprimorar o seu objetivo é instintivo e o seu sentimento é de obstinação. O bem e o mal estão presentes como possibilidades no caminho do livre-arbítrio. O extermínio do seu semelhante (humano) foi usado como um desafio a ser alcançado através de métodos cîentíficos.

Torre de Babel, inferno, êxodo, apocalipse: são metáforas bíblicas recorrentes quando vivenciamos o universo dos prisioneiros num Kozentrationslager. Tais expressões são usadas com o objetivo de revelar a ruptura categórica da existência humana. Todos os detentos são levados a percorrerem uma gradual consciência da sua desumaninazação. O detento percebe uma linha divisória sobre a normalidade e a irracionalidade presente no código comportamental imposto pelo KL. A irracionalidade é a normalidade! Nada mais tenebroso num Kozentrationslager do que a presença de uma câmara de gás. A cãmara de gás é a morte em larga escala.

Tudo começa com a chegada ao campo. A chegada exerce uma profunda pressão sobre o neófito ou o experiente detento, pois cada campo detém sua autonomia sobre como deve tratar os seus detentos. Resumindo, é a chegada ao inferno ou para um novo inferno. Estratégicamente os nazistas compunham os blocos de prisioneiros com a presença de múltiplas nacionalidades, pois assim criava uma dificuldade na linguagem. A única lingua comum que os detentos aprendiam era a inexistência de regras e a presença impositiva da brutalidade. Estarem submetidos a vigilância era a primeira constatação, posteriormente a fadiga, a doença, o trabalho escravo e ser um espectador do universo da morte onipresente incorporado primordialmente integrado a sua existência diária.
Metodicamente foi adotado um ritual da desumanização, como principio do sistema de concentrações, iniciando com a chegada ao campo, a separação por gêneros, faixa etária, disponibilidade para o trabalho escravo, etc. O próprio transporte em vagões para animais seguindo em direção aos campos definiam uma nova realidade. Sem dúvidas que esta etapa traumatiza, pois qual diferênça entre os detentos e os animais? Imaginem a presença de 100 "pessoas" num vagão de transporte para animais, durante viagens que duravam três, quatro ou uma semana. As necessidades fisiológicas são inadiáveis. A promiscuidade era provocada intencionalmente a qual resultaria na constatação da escuridão existêncial, tendo a morte como compannheira irrecusável. Os cadáveres só seriam recolhidos quando da chegada ao seu campo de destino.

Birkenau - Polônia
Em Birkenau (Polônia) e em Drancy (França) experenciei a presença num vagão de transporte e posso garantir que é terrivel! A experiência do transporte de Strasbourg gare para Rothau gare muitas vezes era acompanhado pelos cadáveres que apresentariam os modos como os guardas da SS tratavam-nos (judeus) como animais que eram recolhidos e empilhados como entulhos.




Drancy - França
Natzweiler Kontentrationslager ainda tinha um diferêncial cruel por estar situado no topo da montanha e com um percursso de 12 kilômetros entre o gare e o KL. Os detentos chegavam sem a menor idéia de direção ou distãncia. A última presença humana que os detentos conviveriam seria restritamente visual nestes parcos momentos na gare Rothau com os habitantes da vila. Apesar de existir uma ordem por parte da SS para que as ruas estivessem vazias, quando da chegada dos trens. A partir de outubro de 1943 toda construção do campo estava concluida com a instalação do crematório. A passagem para o banho inicial era precedido por uma completa raspagem dos pelos, inclusive nas partes mais íntimas este momento comumente era permeado por um sentimento de pânico. A operação partia de um princípio profilático, porém tinha um objetivo mais sórdido, apresentar a humilhação com a nudez e a raspagem em público! Em 1944 após a evacuação do campo foram encontrados cerca de 29 kg de pelos! Estes pelos se encontravam numa sala vizinha ao crematório.

A última etapa era o momento da atribuição de sua matrícula em seu corpo e seu triângulo em tecido sobre o seu uniforme de prisioneiro. Este símbolo revelava a nacionalidade (Uma letra F, francês; A, alemão; T, tcheco; U, húngaro) como também a qual grupo pertenciam: políticos, judeus, homossexuais, ciganos, etc. Assim o detento desaparece como "um homem" e passa a ser substituido por um número e se torna um Stuck. Outra definição organizacional que os nazistas impunham aos detentos era definí-los como um Zugang (algo que chega) e não um Zugänger (parte de um grupo já constituido). Os detalhes linguísticos passam inicialmente desapercebidos para os detentos, mas faziam parte do processo de desumanização. Zugänger era um homem, mas Zugang era um fragmento. Restava ao detento a resignação perante a fatalidade de que a morte era iminente e que o Zugang não dispunha de nenhuma autonomia capaz de adiá-la.

Suporte Cultural: SOUL e L'Integration d'Association avec Israel et dans le Mond/Fr

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