JACOB JR, MY JEWISH WORLD. THE JEWISH EUROPE I - GERMANY, POLAND, FRANCE
Shalom! World.
O mundo é judaico! A afirmação está baseada no contexto histórico que a Torá é portadora, ou seja, a palavra de D’us para o Povo Escolhido. As destruições dos Templos, que provocaram os exílios, também foram responsáveis pela internacionalização do povo judeu. Outra fonte de responsabilidade pela dispersão do povo judeu foi a Igreja Católica, com a sua raivosa determinação em exterminar a incômoda presença do povo judeu como povo legítimo e condutor da palavra do Eterno. A necessidade de conservar a base histórica presente na Torá, ou como eles chamam de maneira depreciativa o Antigo Testamento, como se o D’us não fosse Onisciente e que tivesse de mudar o próprio Decálogo. Isto é incoerente e inadmissível teologicamente, porém eles precisavam de formular um discurso que justificasse o seu código de fé, sem abrir mão da Criação e da Revelação, das quais o povo judeu é protagonista. Mas o que ficou desta dolorosa experiência foi a constatação da resistência e da inequívoca capacidade de sobreviver, que nos restou.
Elaboro esta pequena introdução com o intuito de demonstrar a você querida leitora a capacidade de sobrevivência que povo judeu é portador, pois não sucumbimos nem mesmo pela Inquisição, pogroms ou Holocausto (Shoah).
Inicio esta jornada via Alemanha, Polônia e França na companhia de Analu que aceitou o desafio de conhecer a minha Europa Judaica, composta pela culinária, museus, Memoriais, músicas, livrarias, cafés, Sinagogas, alegrias e dores, sim muitas dores estão e estarão sempre presentes no universo judaico.
A Alemanha é referência histórica quando da ascensão e queda do nazismo e a Solução Final (o extermínio do povo judeu), mas também é um território marcado pela cultura judaica que convive há séculos com seu povo. Berlin, Frankfurt e Munich.
A Polônia carrega ainda o instrumento conservado de extermínio ou genocídio: O Campo de Concentração. Visitaremos Auschwitz e Birkenau nas proximidades da pequena cidade de Oswiecim. Em Krakow conviveremos com uma cultura judaica forte, como no bairro de Kazimierz. Lembranças do Guetto de Krakow, as Sinagogas, os restaurantes e cafés judaicos com temperaturas em torno de 11° negativos, sim frio muito frio e só assim para que sejamos capaz de termos uma pequena ideia do clima, porém jamais teremos uma verdadeira sensação do sofrimento que os prisioneiros de Auschwitz sofreram. O encontro com os nomes de meus ancestrais na relação oficial dos que pereceram em Auschwitz será emocionalmente histórico.
Na França percorreremos a Paris judaica, com sua beleza histórica de museus, belíssimas Sinagogas, culinária na Rue de Rosiers no Marais e também um passado de perseguições ao povo judeu contado no Memorial des Martyrs de la Deportation e no Memorial de la Shoah.
Mas como diz o filósofo Jacob Jr, até uma vingança em Paris tem outro sabor, rsss. Mas Paris, meus caros e minhas caras, reserva um espaço inegociável ao romantismo e isto será uma surpresa para o texto parisiense.
Portanto, o objetivo será o de apresentar a cultura judaica nestes três territórios.
Preparem suas bagagens, luvas e casacos que a aventura vai começar.
Shalom! Shalom!
boa viagem Jacob..disfrute e aproveite tudo de bom e não tanto..por lá...
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