JACOB JR, MY JEWISH WORLD. SWITZERLAND/BADEN-JEWISH
Shalom! World.
Wednesday, Adar II 3, 5774 · March 5, 2014
Dentro do universo Judaico a Suíça é considerada como o mais belo país do mundo, o país dos alpes, de comportamentos civilizados, famoso pelos queijos, chocolates e relógios. Muitos viajantes Judeus incluem a Suíça em seus roteiros europeus, em virtude da presença Judaica em sua região já por 700 anos. Golda Meir, (ex-Primeira Ministra de Israel, entre 1969-1974 e.c.) comentava que o povo Judeu era o mais estressado do mundo. Mas, que existia a Suíça, um território capaz de acalmar seus nervos.
Aqui está "o coração da Europa" composto territorialmente como cerca de um-terço do território francês. A população Judaica é estimada em cerca de 0,3% da população suíça e na grande maioria vivendo em cinco grandes cidades: Zurich, Basel, Geneve, Bern e Lausanne.
A economia suíça está sustentada pelo comércio internacional e bancário. No tema bancário, há uma grande mancha moral em sua história, durante a existência do nazismo alemão e mesmo após. O Congresso Mundial Judaico estabeleceu uma investigação sobre os bancos que teriam aceito depósitos em ouro nazista. A questão se sustenta na constatação de que este ouro seria de origem Judaica, dos prisioneiros que foram destituídos de todas as suas posses. O objetivo do CMJ seria de restituir aos parentes sobreviventes dos Judeus que pereceram nos Campos de Extermínio e de Concentração. Após vários anos e com apoio do governo dos Estados Unidos da América e do estado de Nova York chegaram a um acordo que alcançou a cifra de $1.25 bilhão.
A presença Judaica em território suíço está registrado a partir do século 13 da era cristã. Primeiro em Basel em 1213 e.c. , em Lucerne em 1252 e.c. , seguido por Bern em 1262 e.c. e finalmente em Zurich (1273 e.c.). O édito francês de expulsão editado em 1306 e.c. conduziu os Judeus franceses a se estabelecerem na Suíça. Entretanto, com a Peste Negra em 1348 e.c. os Judeus foram acusados de envenenarem os poços de agua, ocasionando reações antissemíticas.
Em 1622 e.c. , os Judeus novamente foram expulsos. Mais tarde apenas alguns Judeus foram permitidos permanecerem em algumas cidades, como na região de Baden.
Até a Revolução Francesa, os Judeus viviam prioritariamente na região de Aargau, nordeste da Suíça. Duas vilas, Endingen e Lengnau, ainda conservam esta histórica presença. Endingen é a única vila na suíça que tem uma Synagogue e não tem mais nenhuma outra construção religiosa e espantosamente praticamente não há Judeus vivendo lá.
O cemitério Judaico (Friedhof Endingen-Lengnau) localizado entre as duas vilas, numa pequena floresta, é um dos mais belos da Europa.
Por volta do ano de 1850 e.c. , os EUA, Inglaterra, Holanda e especialmente a França, pressionaram a Suíça a por um fim na discriminação contra os Judeus. Novamente, sob pressão francesa, a Constituição Federal de 1866, foi revisada para permitir aos Judeus a viverem em qualquer parte do território suíço. As regiões (cantões) foram se adaptando até que finalmente em 1879 e.c. , Endingen foi a última região liberada para a emancipação Judaica.
O papel da Suíça durante a Segunda Guerra Mundial é complexo. Em 6 de agosto de 1938 perto de Evian, localizada no lado francês do lago Geneve, uma conferência Internacional foi realizada com a função de tratar do problema dos refugiados. Ninguém moveu um dedo. Havia apenas silêncio. E ainda se discutia sobre a possível diminuição das cotas imigratórias Judaicas. Ninguém queria os Judeus. A Suíça se intitulava como um país que poderia servir de passagem para os Judeus, mas não para se estabelecerem. Certamente, que tal papel não orgulha a história suíça.
Oficiais suíços durante a II Guerra Mundial recusaram a entrada de milhares de refugiados Judeus, mesmo com o explícito conhecimento de que "era conhecido que os Judeus encaravam a morte dentro do regime nazista alemão", escreveu Elizabeth Olson no The New York times em 11 de dezembro de 1999. Citando o anúncio de um grupo internacional de historiadores independentes que haviam produzido um trabalho com cerca de 350 páginas. O trabalho afirmava que as autoridades suíças foram alertadas que o povo Judeu estava sendo aniquilado pelo Terceiro Reich. Com tal procedimento a Suíça enviou milhares de Judeus à morte, ajudando o esforço nazista. Sim, a Suíça salvou 21 mil Judeus, mas abandonou mais de 25 mil e em 1942 fechou suas fronteiras por receio de uma suposta invasão alemã. Eles rejeitam o argumento utilizado por defensores suíços em virtude do conhecimento prévio que dispunham sobre a tentativa do Judeus de fugirem do Holocausto. A Suíça não reverteu a sua política de evitar os Judeus até julho de 1944, quando declararam que a perseguição por serem Judeus seria a garantia de validade ao asilo.
Lembremos, também, de que a Suíça - Orgão da Administração Policial subordinada ao Ministério da Justiça - que inclui o "J" de Judeu nos passaportes Judeus, o que ajudaria a Hitler ao controle sobre a fuga dos Judeus da Alemanha. Em agosto de 1942 a Suíça fechou suas fronteiras. Leny Yahill afirmou que a Suíça tomou a posição de que o direito a asilo era uma prerrogativa do Estado e não do refugiado. Um oficial suíço comparou a Suíça à um bote salva-vidas, no qual milhares tentavam alcança-lo, mas a capacidade era limitada. Em agosto de 1942, ao tempo em que fechavam as fronteiras, ele disse que o barco salva-vidas estava lotado.
De 1939 a 1945, um total de 295.381 fugitivos receberam asilo na Suíça, alguns por um tempo muito curto. Contudo, 25 mil refugiados Judeus foram recusados. Muitos nem mesmo tiveram tempo de alcançarem a linha da liberdade.
Após a Guerra 1.700 Judeus vindos da Hungria foram trazidos para a Suíça via Bergen-Belsen, 1.200 de Theresienstadt foram resgatados, como também 400 crianças que vieram de KZ Buchenwald.
Os historiadores dizem que não há evidências de que aceitando mais exilados, colocaria a neutralidade suíça em risco.
O papel da Suíça durante a Segunda Guerra Mundial é complexo. Em 6 de agosto de 1938 perto de Evian, localizada no lado francês do lago Geneve, uma conferência Internacional foi realizada com a função de tratar do problema dos refugiados. Ninguém moveu um dedo. Havia apenas silêncio. E ainda se discutia sobre a possível diminuição das cotas imigratórias Judaicas. Ninguém queria os Judeus. A Suíça se intitulava como um país que poderia servir de passagem para os Judeus, mas não para se estabelecerem. Certamente, que tal papel não orgulha a história suíça.
Oficiais suíços durante a II Guerra Mundial recusaram a entrada de milhares de refugiados Judeus, mesmo com o explícito conhecimento de que "era conhecido que os Judeus encaravam a morte dentro do regime nazista alemão", escreveu Elizabeth Olson no The New York times em 11 de dezembro de 1999. Citando o anúncio de um grupo internacional de historiadores independentes que haviam produzido um trabalho com cerca de 350 páginas. O trabalho afirmava que as autoridades suíças foram alertadas que o povo Judeu estava sendo aniquilado pelo Terceiro Reich. Com tal procedimento a Suíça enviou milhares de Judeus à morte, ajudando o esforço nazista. Sim, a Suíça salvou 21 mil Judeus, mas abandonou mais de 25 mil e em 1942 fechou suas fronteiras por receio de uma suposta invasão alemã. Eles rejeitam o argumento utilizado por defensores suíços em virtude do conhecimento prévio que dispunham sobre a tentativa do Judeus de fugirem do Holocausto. A Suíça não reverteu a sua política de evitar os Judeus até julho de 1944, quando declararam que a perseguição por serem Judeus seria a garantia de validade ao asilo.
Lembremos, também, de que a Suíça - Orgão da Administração Policial subordinada ao Ministério da Justiça - que inclui o "J" de Judeu nos passaportes Judeus, o que ajudaria a Hitler ao controle sobre a fuga dos Judeus da Alemanha. Em agosto de 1942 a Suíça fechou suas fronteiras. Leny Yahill afirmou que a Suíça tomou a posição de que o direito a asilo era uma prerrogativa do Estado e não do refugiado. Um oficial suíço comparou a Suíça à um bote salva-vidas, no qual milhares tentavam alcança-lo, mas a capacidade era limitada. Em agosto de 1942, ao tempo em que fechavam as fronteiras, ele disse que o barco salva-vidas estava lotado.
De 1939 a 1945, um total de 295.381 fugitivos receberam asilo na Suíça, alguns por um tempo muito curto. Contudo, 25 mil refugiados Judeus foram recusados. Muitos nem mesmo tiveram tempo de alcançarem a linha da liberdade.
Após a Guerra 1.700 Judeus vindos da Hungria foram trazidos para a Suíça via Bergen-Belsen, 1.200 de Theresienstadt foram resgatados, como também 400 crianças que vieram de KZ Buchenwald.
Os historiadores dizem que não há evidências de que aceitando mais exilados, colocaria a neutralidade suíça em risco.
A União Suíça das Comunidades Judaicas (Schweizerische Israelitische Gemeindebund), congrega 22 comunidades.
BADEN
Baden é uma das estações de aguas termais da Suíça. Sua origem vem desde da presença dos romanos que se referiam a Baden como Aquae Helveticae.
A partir da Idade Média, Baden transformou-se num próspero centro comercial, em virtude de sua estratégica localização as margens do rio Limmat. A Altstadt (cidade antiga) é um belo legado dessa história.
O ponto alto para uma visita a Baden, é a Holzbrücke, esta ponte de madeira sobre o rio Limmat e foi construída em 1810. Existem vários Cafés e restaurantes nas margens do Limmat, nos quais você pode desfrutar da visão privilegiada da Holzbrücke.
Baden é ponto de apoio para o deslocamento para Endingen e Lengnau. Tal deslocamento é feito de ônibus.
A Sinagoga
A Sinagoga de Baden, fica ao lado da Hauptbahnhof, na Parkstrasse 17. Há um parque em sua frente, no qual está situado o Grand Casino Baden.
Shalom! Aleichem.
Suporte Cultural: L'Integration d'Association avec Israel et dans le Monde/Fr
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